domingo, 30 de dezembro de 2007

História dos Reis Magos



Num país distante viviam três homens sábios que estudavam as estrelas e o céu. Um dia viram uma nova estrela muito mais brilhante que as restantes, e souberam que algo especial tinha acontecido.
Perceberam que nascera um novo rei e foram até ele.
Os três reis magos, Gaspar, Melchior e Baltazar, levavam presentes, e seguiam a estrela que os guiava até que chegaram à cidade de Jerusalém.
Aí perguntaram pelo Rei dos Judeus, pois tinham visto a estrela no céu.
Quando o rei Herodes soube que estrangeiros procuravam a criança, ficou zangado e com medo. Os romanos tinham-no feito rei a ele, e agora diziam-lhe que outro rei, mais poderoso, tinha nascido?
Então, Herodes reuniu-se com os três reis magos e pediu-lhe para lhe dizerem quando encontrassem essa criança, para ele também a ir adorar.
Os reis magos concordaram e partiram, seguindo de novo a estrela, até que ela parou e eles souberam que o Rei estava ali.
Ao verem Jesus, ajoelharam e ofereceram-lhe o que tinham trazido: ouro, incenso e mirra. A seguir partiram.
À noite, quando pararam para dormir, os três reis magos tiveram um sonho. Apareceu-lhe um anjo que os avisou que o rei Herodes planeava matar Jesus.
De manhã, carregaram os camelos e já não foram até Jerusalém: regressaram à sua terra por outro caminho.
José também teve um sonho. Um anjo disse-lhe que Jesus corria perigo e que ele devia levar Maria e a criança para o Egipto, onde estariam em segurança. José acordou Maria, prepararam tudo e partiram ainda de noite.
Quando Herodes soube que fora enganado pelos reis magos, ficou furioso. Tinha medo que este novo rei lhe tomasse o trono.
Então, ordenou aos soldados para irem a Belém e matarem todos os meninos com menos de dois anos. Eles assim fizeram.
As pessoas não gostavam de Herodes, e ficaram a odiá-lo ainda mais.
Maria e José chegaram bem ao Egipto, onde viveram sem problemas.
Então, tempos depois, José teve outro sonho: um anjo disse-lhe que Herodes morrera e que agora era altura de regressar com a família a Nazaré à sua casa.
Depois da longa viagem de regresso, eles chegaram enfim ao seu lar.

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Natal das Crianças



Nos olhos duma criança
Brilha uma luz de esp’rança
Pura expressiva e real
Que na sua inocência
Dão sentido e transparência
Ao verdadeiro Natal !...

P’ras crianças o Natal
É a grande festa afinal
Que é por elas mais vivida
Onde os adultos lhe dão
A verdadeira atenção
Quantas vezes esquecida !

É para elas magia
Universo de alegria
Duma emoção jovial
Com candura e inocentes
Acreditam que os presentes
São obra do Pai Natal !...

Na sua simplicidade
Mostram aos de mais idade
Como o Natal mesmo é .
À noite com seu carinho
Colocam o sapatinho
Com ternura à chaminé...

Acreditam mesmo e só
Que o Pai Natal de trenó
Traz para todos lembranças!
Que bom seria parar
No tempo e, acreditar
No Natal como as crianças !...

A Fábrica dos Brinquedos


Aqui fica uma história...

Há muito, muito tempo, viveu um homem muito grande e forte mas também muito velhinho. As barbas brancas quase lhe tocavam no peito e o seu cabelo comprido estava em desalinho.
Um dia, Nicolau - assim se chamava ele - sentou-se ao pé da janela a meditar. A certa altura, olhou através da vidraça: lá fora nevava. Era Inverno! Os vários pinheiros do seu jardim estavam cobertos de um manto espesso e branco. Porém, umas pegadas na neve despertaram-lhe a atenção. Um pouco mais adiante, estava um mendigo. Esse pobre homem, que era um sem-abrigo, estava mal agasalhado, descalço e sozinho. Noel, que tinha um coração de ouro, abriu a janela e chamou-o:
- Vem cá, homem! Onde é a tua casa?
- Ah! A minha casa?! Eu não tenho casa.
- E a tua família?
- Oh! Esses…nunca os conheci. Vivia com a minha avó, mas ontem ela morreu, não aguentou o frio deste Inverno…
- Meu Deus! Mas, que vida tão triste a tua! E agora?! Com quem vives? Sozinho?
- Sim, agora vivo sozinho.
- Mas… e ... e não tens frio, mal agasalhado e descalço? Bem que precisas de um par de sapatos, de uma camisola e de um casaco! Vou pedir à minha mulher que te faça uma camisola e vou fazer-te eu próprio um par de sapatos! E sabes que mais? Se quiseres colaborar comigo!
- Oh! Muito obrigado, senhor. Que devo fazer para colaborar consigo?
- Eu vou explicar tudo: a minha mulher andava a dizer-me que eu precisava de um trabalho para me entreter. Eu fiquei um bocado confuso: como poderia eu arranjar um emprego de um dia para o outro? E então, quando te vi, lembrei-me imediatamente de um bom passatempo para nós os dois! E até fazíamos uma boa acção e tudo! A minha ideia era construirmos uma fábrica de brinquedos onde trabalharíamos todo o ano para obtermos os melhores e mais bonitos presentes para oferecermos aos meninos bem comportados no final do ano. Podíamos também dar um nome à data de entregar as prendas. Hummm, pode ser NATAL, em honra da minha mulher Natália.
- O senhor, isto é, o Nicolau tem ideias fabulosas! Para mim o senhor é um verdadeiro santo!
- Oh! Oh! Oh! Não sou nada! Sou apenas o Pai Natal! É um bom nome para quem inventa o NATAL! No NATAL, todas as prendas devem estar prontas. Treinarei as minhas renas para grandes viagens, prepararei o meu trenó e… já me estou a ver a cruzar os céus!!!!! Só tu poderás estar comigo no trenó, para levares o saco com as prendas!
- Mas, Pai Natal, quando é que vai ser o NATAL?
- Oh! Meu Deus! Não tinha pensado nisso! Mas, até pode ser no dia em que nasceu Jesus! Ele ficaria orgulhoso de nós! Portanto o NATAL é no dia 25 de Dezembro! É verdade, como te chamas meu amigo?
- Chamo-me Cristóvão.
- Muito bem, Cristóvão, vamos já contar tudo à minha mulher!
Natália ficou encantada com a ideia do marido e prontificou-se logo a chamar todos os duendes empregados para ajudarem na construção da fábrica. Estes adoraram a ideia de passar a trabalhar numa fábrica e empenharam-se mais que nunca na sua construção. Em menos de cinco dias a fábrica estava pronta!
Naquele ano todos os duendes tiveram de trabalhar em velocidade máxima, pois o NATAL estava à porta! Todos os dias a fábrica de brinquedos do Pai Natal recebia dezenas de cartas de todos os meninos e meninas do mundo, a encomendarem os seus presentes de NATAL. A todas as cartas o Pai Natal respondia dizendo que se portassem bem.
E o prometido é devido: os duendes carregaram as prendas até ao trenó e Cristóvão pô-las no grande saco do Pai Natal.
À meia-noite em ponto, o trenó cruzava o céu puxado pelas renas, carregando o saco dos presentes, o Pai Natal, e, claro, Cristóvão!
Ainda hoje, sempre que é a noite de Natal, podemos ver o grande trenó com o Pai Natal e Cristóvão, se olharmos para o céu à meia-noite em ponto …

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Feliz Natal em várias línguas!


Alemão - Frohe Weihnachten

Árabe - Mboni Chrismen

Bielo-russo - Winshuyu sa Svyatkami

Búlgaro - Vessela Koleda

Castelhano - Feliz Navidad

Checo - Vesele Vanoce

Chinês - Sheng Tan Kuai Loh

Chinês (Taiwan) - Kung His Hsin Nien bing Chu Shen Tan

Cingalês (Sri-Lanka) - Subha nath thalak Vewa, Nathar Puthu Varuda

Coreano - Sung Tan Chuk Ha ou Sungtan Chukha

Dinamarquês - Glaedelig Jul

Eslovaco - Vesele Vianoce

Esloveno - Srecen Bozic

Filipino - Maligayang Pasko

Finlandês - Hauskaa Joulua

Francês - Joyeux Noël

Gaélico (Irlanda) - Nollaig Shona dhuit

Georgiano - Gilotsavt Krist'es Shobas

Grego - Eftihismena Christougenna

Groenlandês - Glædelig Jul, Juullimi Ukiortaassamilu Pilluarit

Húngaro - Boldog Karácsonyt

Hebreu (Israel) - Mo'adim Lesimkha

Hindu (Índia) - Shub Christu Jayanti

Islandês - Gleðileg Jól

Italiano - Buon Natale

Japonês - Merii Kurisumasu (é Merry Christmas, à japonesa)

Letão - Priecigus ziemassvetkus ou Laimigu Jauno gadu

Lituano - Laimingu Kaledu

Macedónio - Streken Bozhik

Moldavo - Craciun fericit si un An Nou fericit

Neerlandês - Zalig Kerstfeest ou Prettige Kerstdagen

Nepalês - Krist Yesu Ko Shuva Janma Utsav Ko Upalaxhma Hardik Valthukkal Shuva

Norueguês - Gledelig Jul

Polaco - Wesolych Swiat

Português - Feliz Natal

Romeno - Sarbatori vesele

Russo - Hristos Razdajetsja ou Rozdjestvom Hristovim

Samoês - Manuia Le Kirisimasi

Servo-croata - Sretan Bozic

Sueco - God Jul

Tailandês - Ewadee Pe-e Mai

Turco - Yeni yiliniz kutlu olsun

Ucraniano - Veseloho Vam Rizdva

Ugandês - Webale Krismasi

Vietnamita - Chuc mung Giang Sinh

Qual o significado da Árvore de Natal?


Em muitos países, o abeto ou o pinheiro são símbolos do Natal. Primeiro porque é uma árvore que existe naturalmente nesses países, e depois porque fica verde quando outras plantas perdem as folhas e parecem mortas.
Significava, mesmo antes de se celebrar o Natal, a vida e a esperança pelo regresso da Primavera.
Ramos verdes penduravam-se por cima das portas para acolher os espíritos portadores de boa sorte.
Com a celebração do Natal, estes costumes foram aceites pela prática cristã.
A tradição de ter em casa a Árvore de Natal decorada começou na Alemanha, no século XVI, e foi passando para outros países.
Nos Estados Unidos, a tradição chegou vinda da Europa, mas aí a árvore não pode ser pequena: tem de chegar até ao tecto! Decora-se com doces, figuras e frutos.
Mais tarde foi sendo iluminada e começaram a ser decoradas também enormes árvores nas ruas.

Contudo é decorada de diferentes formas em diversos países:
- anjos, pavões, aves e estrelas. (Polónia)
- figuras de madeira pintada, de animais e crianças. (Suécia)
- bandeirinhas, estrelas e sinos, flocos de neve e corações. (Dinamarca)
- leques e lanternas de papel. (Japão)
- gaiolas de palha (para haver boas colheitas), estrelas e formas geométricas. (Lituânia)
- decorações de cascas de ovo pintadas. (República Checa e Eslováquia)
- uma aranha e uma teia (para dar sorte). (Ucrânia)

Algumas receitas de Natal para abrir o apetite...




Fatias Douradas

É preciso:

Pão em fatias (de preferência de forma)
2 ovos
1 copo de leite
1/2 copo de açúcar
25 g de açúcar baunilhado (para os que o preferirem ao açúcar com canela, que também se pode usar para polvilhar as fatias)
Manteiga q. b. (quanto baste) ou uma fritadeira com óleo

Como fazer:

- Batem-se muito bem os ovos com o açúcar e, em seguida, junta-se o leite.

- Deita-se um pouco de manteiga numa frigideira ou põe-se óleo a aquecer numa fritadeira. (Atenção: aqui é melhor um adulto ajudar.)


- Passam-se as fatias de pão, uma a uma, pelo polme e alouram-se dos dois lados na frigideira (ou na fritadeira), com a ajuda de um adulto.
- Polvilham-se com o açúcar baunilhado ou com açúcar e canela.

- E estão prontas a comer

O Natal está a chegar!


O Natal é uma data em que comemoramos o nascimento de Jesus Cristo. Na antiguidade, o Natal era comemorado em várias datas diferentes, pois não se sabia com exatidão a data do nascimento de Jesus.
Foi somente no século IV que o 25 de dezembro foi estabelecido como data oficial de comemoração.
As antigas comemorações de Natal costumavam durar até 12 dias, pois este foi o tempo que levou para os três reis Magos chegarem até a cidade de Belém e entregarem os presentes (ouro, mirra e incenso) ao menino Jesus. Actualmente, as pessoas costumam montar as árvores e outras decorações natalicias no começo de dezembro e desmontá-las até 12 dias após o Natal.

sábado, 1 de dezembro de 2007

Lápis de Cor


Encontrei este poema e acho que retrata muito bem a criatividade ea curiosidade das crianças: "mas eu não vejo o ar!", " mas eu não vejo a idade!"
Espero que gostem:

Lápis de cor



Vou pintar a vida

Pintar o céu

Pintar o mar

Pintar o sol

Pintar o ar.


O ar?

Mas eu não vejo o ar!

Sei lá! Eu quero é pintar

Com meu lápis de cor

Vou sair por aí

Pintar até o vovô.


Com o lápis de cor

Vou colorir a saudade

Pintar de azul

A felicidade

Pintar de amarelo

A minha idade.


A idade?

Mas eu não vejo a idade!

Sei lá! Eu quero é pintar

Lápis de cor

Vai me ajudar a colorir

A murcha flor

Fazê-la sorrir.